terça-feira, 26 de janeiro de 2010
sábado, 23 de janeiro de 2010
Subo aos céus... desço até o inferno ... pairo na terra.
Inspiração do teu desejo faz-se em mim.
Teu sangue púrpura descendo pelo teu corpo me instiga...
Minha sede faz-se incontrolável ...
A pulsação faz meu corpo vibrar, no último pulso
Subo aos céus... desço até o inferno... pairo na terra.
Vejo tua alma translúcida
Olhos da alma
Tenho vertigens a observar- los
Puros... melancólicos ... de sentimentos díspares
Subo aos céus... desço até o inferno... pairo na terra.
O cheiro de tua pele me consome
O sabor de teus lábios me estagnam... veneno mortal.
Minha pele quando em contato com a sua entra em combustão... arde... toma em fogo.
Subo aos céus... desço até o inferno... pairo na terra.
E encontro você
Tomo consciência de que meu lugar é realmente aqui.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
A noite sombria me envolve como a dama que escolhe alguém para lhe pagar uma bebida. Vivo assim nas sombras, meu peito chorapor tudo não ter valido a pena.
Caminho ara um lugar que tudo a morte, só há cadaveres ao meu redor. tudo tão sem vida.
eu que vivo a te pertubar minha obre e doce menina. desjo ver teus pequenos olhos a chorar por causa minha.
Vida infeliz, s assim a puder chamar uma vez assim. Minha garganta se fecha, se cala, me sufoca, me mata aos poucos, me consomeaos poucs e por inteiro este fogo do rancor ao qual me perdi e me perco.
Tudo é mágoa, a morte me consome, o sangue chega aos meus olhos e desce a garganta cheio de venenos e angústias. Tu que sente angústias, eu nem sei mais o que é itso, meu prório veneno me corroera por dentro a fora. Tenho apenas minha imagem cadavérica jogada ao chão, no caixão da morte imlorando ajuda ou aenas motivos pra continuar minha morte amaldiçoada. Meus restos se foram... tudo se foi...
Tento te levar comigo, mas tu não deixa, tu resiste tão friamente que até sinto dó de ti menina das múltiplas facetas, que chora pelos cantos. Tentarei outras vezes, te levarei comigo ara meu mundo das cinzas, onde tudo é sem cor assim como você sem cor e sem vida. Com lágrimas no olhar me sinto esplendorosamente feliz em te ver em prantos doce e triste menina.
Deixa eu te levar... te levar... te levar pros meus encantos. Sim, o que tu buscou e não conseguiu eu hoje quero te ajudar, te levar, mas tu não queres e se apega a forças que tu supõe ser superior. Isso é baixo, sujo assim como você.
O frio consome tua alma e tu definha a cada segundo.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Morre Carolina.
Morre Carolina.
Vamos, morre logo!
Morre porque estou te esperando
è uma espera incansável
E eu não canso nunca!
Você pode até tentar fugirCarolina, mas eu nao desistirei.
Eu não desisto nunca!
Ah Carolina, você que já desejou a morte..
E hoje suplica pela vida...
Ah que imensa besteira!
tu não fugirás do teu caminho
Caminho traçado por mim.
Não sou má, entendas!
Apenas atendi seu desejo minha cara.
Agora já é tarde para voltar atrás Carolina.
Não me resista.... se entregue...
Sem medo...
Aos poucos serei parte tua e por fim tu serás só minha.
Sou o fantasma do teu passado...
O teu presente...
E a escuridão do teu uturo....
Sou apenas o que resta a ti.
Carolina, me dê a mão venha!
E Crolina se foi a passos largos no meio da escuridão.
Fomos de mãos dadas, e ela soube o que se sente ao tocar em mim.
O seu receio e medo passaram..foi envolvida em um beijo frio e quente.
Carolina se deixou...
A bela que um dia lutou pela vida... hoje a mesma vaga pela escuridão comigo
Seus sentimentos infantis se perderam no passado.
E hoje estou completa.
Corrompi um anjo...um anjo que hoje é mau...
Carolina suspira e rouba a vida... ela caminha no meu trajeto escuro
Carolina com seu vestido preto te seduz... te chama.
Não resita!
Somos anjos maus e felizes na nossa infelicidade e crueldade.
A chuva caira no chão seco desprendendo aquele cheiro de asfalto que estivera aquecido. E no alto do edifício uma única luz acesa era o qusrto de Carolina. Como era de seu costume, sentava no braço do sofá perto da janela e ali assava horas pensando num meio de escapar da vida.
Desde pequena escutava sua doce mãe dizer lhe que a vida era cruel e dura e que não dava espaço para pessoas fracas. E ela se sentia assim, fraca, incapaz de ter uma vida.
Carolina, observava friamente as gotas de chuva que se desprendiam levemente e numa agilidade impressionante da núvem e se questionava qual a função dela naquele mundo e não achava respostas cabíveis a tais questionamentos, cocluiu que era menos importante do que uma pequena e simples gota que tinha o poder de aliviar a sede e de dar esperança a um povo sedento. E ela o que fazia de bom??? .... ela só achava perguntas. E a cada minuto se debruçava mais em sua janela, para ficar mais confortável Carolina sentou no mármore frio e úmido da janela com seus pequenos pés para fora, para se deleitar com as maravilhosas gotas tocando em sua pelo como beijos de apreço.
Carolina pensou... pensou ... e pensou e viu que era inútil lutar, porque a vida nunca iria lhe dar uma chance, ela era realmente fraca. Então a doce Carolina subiu na parapeito da janela, desceu, caminhou até a porta de seu quarto, abriu, caminhou até o quarto de sua querida, deu-lhe um beijoe sussurou em seu ouvido que lhe amava, porém não podia viver sem a chance da vida.
Voltou para seu quarto e escreveu uma carta com os dizeres:
" Minha querida!
A vida é dura e cruel e eu não quero presenciar e nem sofrersuas duras penas. Eu quero voar para um mundo que eu tenha uma função, que eu seja tão importante como a pequena gota de chuva que irriga o mundo.
Vou, mas não chore.
Apenas partirei para um lugar desconhecido, porém muito bem fantasiadoe voarei. Aí então sentirei a liberdade no brilho do meu olhar, não haverá mais tristezas, serei plena.
E não esqueça, me guarde apenas como uma lembrança, uma recordação doce e agradável dos meus doze anos de existência próximo a ti.
Beijos minha doce e linda querida. E não chores porque icarei triste e sempre estarei cuidando de você."
Após escreve, Carolina selou a carta com um beijo de apreço e amor, a pôs em cima de sua camae caminhou levemente até a janela.
Subiu novamente no parapeito da janela, a chuva aumentara visivelmente e parecendo imossível surgiu no negro céu uma bela ave cujas penas brancas e olhos fundos miravam Carolina e ela se entregou aos seus desejos mais insanos e voou ara um lugar onde ela seri uma linda e útil gota.